top of page

AUTISMO E ALIMENTAÇÃO

Hoje vamos falar da importancia da alimentação numa criança autista!!!!

foto 2 autismo.jpg

A literatura científica tem mostrado, em relação à alimentação da criança autista, os três aspectos mais marcantes que são: seletividade, recusa e indisciplina. À autistas que se recusam a comer alimentos de determinada cor, ou só comem alimentos de uma determinada cor, atitudes seletivas que são por vezes confundidas com birras ou indisciplina.

Alguns pais oferecem aos seus filhos, uma dieta sem glúten e caseína, entretanto alguns investigadores aconselham o suplemento da dieta com vitamina B6 e magnésio. Alguns autores afirmam que o glúten e a caseína causam sensação de prazer, por sua vez causam hiperatividade, falta de concentração, irritabilidade, dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade.

foto autismo 3.jpg



Diversos estudos sobre a alimentação do autista têm sido desenvolvidos, porém ainda não há um consenso entre os estudiosos. A implantação de um novo padrão alimentar para o autista, deve envolver todos os familiares e pessoas que com ele convivem, contribuindo assim para que o paciente receba melhor as modificações propostas. As dificuldades são muitas, tendo em vista que a modificação dos hábitos alimentares envolve aspectos culturais, preferenciais, e financeiros. Segundo Abreu (2011), crianças autistas possuem de duas a três vezes mais hipóteses de serem obesas do que os adolescentes na população em geral. Os agravos à saúde secundários às morbidades de base, tais como: paralisia cerebral, autismo etc., foram mais frequentes em adolescentes obesos, em comparação a adolescentes saudáveis e com peso adequado. Zuchetto (2011) afirma que, a atividade física e os cuidados nutricionais são elementos valiosos na prevenção de doenças como a obesidade infantil, independência funcional, participação social e qualidade de vida.

O autismo infantil corresponde a um quadro de extrema complexidade, exigindo que abordagens multidisciplinares sejam efetivadas, visando-se não somente, a questão educacional e a socialização, mas, principalmente a questão médica e a tentativa de estabelecer etiologias e quadros clínicos bem definidos, passíveis de prognósticos precisos e abordagens terapêuticas eficazes. O autismo é uma condição complexa, no qual a nutrição e os fatores ambientais desempenham papéis primordiais para melhoria da qualidade de vida do indivíduo. Os diversos estudos científicos sobre a alimentação do autista, associados à experiência de pessoas diretamente envolvidas, especialmente mães ou cuidadores, vêm contribuindo para a melhoria dos comportamentos e atitudes próprias destes portadores, mas não há um consenso entre osinvestigadores, visto que cada ser humano tem as suas próprias características pessoais, psicológicas e corporais.

As observações diárias e contínuas através dos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais e dos relatos familiares, ou seja, a interação família/médico e investigadores são essenciais para as descobertas, esclarecimentos e o sucesso das terapias aplicadas aos pacientes autistas, pois a melhora clínica depende da avaliação individualizada. É importante que crianças e adolescentes com deficiências, em especial aquelas que são propensas a riscos nutricionais, sejam acompanhadas por profissionais e estimuladas a participar em atividades físicas e adaptações da dieta. Novos estudos são necessários para ratificar e/ou aprimorar as pesquisas envolvendo até mesmo a questão da dependência e/ou deficiência de algumas vitaminas e minerais. Estes estudos servirão para maiores esclarecimentos e para aprimorar os tratamentos multifatoriais, envolvendo a nutrição, os fatores ambientais, medicamentos e as terapias comportamentais, de fala e educacional.

Kiwi popsicle

Featured Posts
Recent Posts
Archive
Search By Tags
Nenhum tag.
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page